Reposição hormonal masculina e o câncer de próstata
Alterações hormonais no homem, principalmente a partir dos 40 anos, podem ter correlação com uma ampla e variada sintomatologia, com consequente decréscimo na qualidade de vida.
A síndrome inclui uma série de sintomas, como fadiga, diminuição da massa e da força musculares, redução ou perda da libido, disfunção erétil, irritabilidade, aumento da gordura abdominal e visceral, declínio da capacidade cognitiva, depressão e insônia.
A terapia de reposição hormonal pode, mesmo que parcialmente, reverter esse quadro.
Diversos estudos científicos recentes, principalmente na última década, tem demonstrado a segurança da reposição hormonal masculina em relação ao risco de câncer de próstata. Em especial um estudo de 2006 de Morgentaler e Rhoden que publicaram no periódico Urology concluindo que um risco aumentado de câncer de próstata está associado com reduções mais severas nos níveis séricos de testosterona.
Portanto, a reposição hormonal masculina é necessária para uma melhora na qualidade de vida dos homens com a deficiência, não aumentando o risco de desenvolvimento de câncer de próstata. Entretanto, a avaliação periódica da próstata se faz necessária previamente à reposição e durante a reposição orientada pelo profissional Urologista.